Ciclone dos pensamentos: A Tomada de Consciência
“Os bons pensamentos produzem bons frutos, os maus pensamentos produzem maus frutos... e o homem é o seu próprio jardineiro. “
James Allen
Quantas foram as vezes, ou quando
foi aquela vez que disse para si mesmo “não posso pensar muito sobre isso,
tenho que avançar?”
É certo que, muitas das vezes
devemos refletir as nossas decisões e evitar agir impulsivamente. No entanto,
maturar demasiado um pensamento, pensar excessivamente ou permitir que alguns
pensamentos possam limitar a realização de determinadas ações pode ser
altamente frustrante e negativo.
Lembro-me de uma prova que
realizei há uns anos atrás, que envolvia o salto em comprimento sobre uma vala.
Durante os treinos tudo correu bem até ao momento que me lesionei e magoei ao
saltar.
A partir desse momento sempre que olhava para a vala sentia medo. Enquanto tinha
perfeita noção da minha capacidade e do que tinha corrido mal, nunca mais olhei
para aquela prova da mesma forma porque imaginava sempre a queda.
A estratégia que funcionou para
que o salto corresse sempre bem foi evitar pensar antes de saltar. Sempre que
tomava consciência do que me acontecera, hesitava e não efetivava o salto.
É disto mesmo que se trata, os
pensamentos guiam a nossa conduta, o nosso comportamento. É importante perceber
que tipo de pensamentos nos trazem benefício e os que nos prejudicam e, sem
rejeitar, saber “peneirar” aqueles que não queremos que nos afetem.
É uma tarefa árdua e exigente. Inicialmente
é necessário tomar consciência deste ciclone de pensamentos que nos ocorrem, da
influência que permitimos que tenham na nossa vida e perceber como é que
conseguimos separar “o trigo do joio”.
Existem estratégias diferentes
para cada um de nós e devemos procurar as que funcionam de forma a que,
gradualmente, a maioria dos pensamentos que atuam na nossa vida, efetivamente,
sejam positivos e benéficos.
Com o passar do tempo, torna-se
cada vez mais fácil alimentar os pensamentos positivos e ignorar os pensamentos
negativos. Eles vão continuar a surgir, vão continuar a existir. A nossa tarefa
consiste em dar-lhes menos importância.
Sejam pacientes convosco,
respeitem o vosso ser maravilhoso.
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