Ser mãe não é como se diz, é mais!

"Anyone who's looked into a newborn's eyes should realize how incredible it is to be blessed with a new life."

John Kennedy

Já se completou mais de um ano desde a primeira vez em que o vi. Foi ali, numa sala de partos, que olhei para o amor mais puro, maior e mais verdadeiro que até então sentira na minha vida.

Nunca antes, algo tão pequeno, frágil e sensível me despertou tamanha emoção.

Não é como se diz, é mais. 

Extravaza, de longe qualquer descrição existente, seja de 1000 ou de 1000000(0) páginas. 

Fez um ano que ele tocou em mim pela primeira vez, à procura do meu peito, guiado pelo instinto natural que nasceu com ele, ali sem filtros, sem regras nem princípios, só mesmo o instinto.

Senti-me, automaticamente, controlada pelo instinto maternal e selvagem que existe dentro de nós mas que não fazemos ideia. Estávamos então a começar a viver aquela que seria a nossa bolha de "cria e progenitor" onde tudo o resto passa a ser paisagem e completamente secundário. 

Tantas vezes dizem que "mãe é mãe", "amor de mãe é diferente e especial". Tudo balelas. Porque não é como se diz, é mais.

Naquele dia nasceram dois novos seres humanos. Eu renasci, tal e qual como diz a célebre frase citada, uma mãe nasce com o nascimento do filho.

Fez um ano em que o sorriso dele muda tudo, em que basta aquele pequeno tremelicar do músculo facial para me dar um sorriso que o meu coração derrete e qualquer que fosse o motivo para me tirar a paciência, nesse momento extingue-se por completo. Extingue! Como um balde de água sobre uma chama de fogo, extingue. Garanto.

Um ano dos melhores momentos de toda a minha vida. Não há sentimento igual, não há. E se houver, digam-me porque eu não o conheço.

Há momentos limite? Há dificuldades e não é tudo um mar de rosas? Claro que sim, falaremos disso noutra altura. 

Este post é dedicado ao aniversário da criatura que me faz mais feliz neste planeta. E vamos lá a ver, o saldo é bastante positivo, para quê lembrar agora de quando tenho que inspirar trezentas mil vezes?

A maternidade não é como se diz, é mais.